sábado, 2 de junho de 2012

X Troféus Central Comics: Nomeados

Nesta última edição do Festival de Beja foram apresentados os nomeados para os X TCC. Em relação a esta apresentação, e da maneira como foi feita, só posso dizer que foi “muito rápida”. Não percebi se foi assim porque sim, ou se foi assim por motivos “estranhos”. O que é facto é que mesmo eu conhecendo muitos dos livros apresentados não consegui acompanhar o anúncio dos nomeados, portanto presumo que quem não conheça muitas das obras apresentadas ficou na mesma. Depois do anúncio limitei-me a esperar por aceder ao respectivo Portal para ter uma ideia precisa dos nomeados. Esta situação de rapidez instantânea se foi provocada para que ninguém pudesse publicar os nomeados antes do anúncio no respectivo Portal não tinha razão de ser… bastava um telefonema a dizer “publica que eu vou apresentar”, e depois fazia-se uma verdadeira apresentação de nomeados, pausada (havia tempo para isso), para pôr o título do livro e respectiva capa no ecrã, e depois falar sobre esse mesmo livro um pouco: editora, autores, sinopse... Enfim, aquilo que dá corpo a uma apresentação de nomeações.
Se a razão não foi essa e foi assim porque sim… LOL
Bem, acabei por saber a razão, o Daniel Maia estava muito doente mas não quis deixar de fazer a apresentação. Its ... ok, but... se fossem dois a apresentar isto não aconteceria então!

Não me compete discutir as escolhas do júri, o júri é soberano e é por isso que existe. Mas…
Mas, vou-me focar na produção nacional, sobretudo na categoria independente. Houve pelo menos dois livros editados pela Kingpin o ano passado que teriam todo espaço para entrar neste lote. Assim como os autores responsáveis por estes livros podiam ter aparecido nas categorias devidas. Falo assim olhando para os nomeados, e para o que ficou de fora. Os livros de que eu estou a falar são Agentes do C.A.O.S. – Nova O.R.D.E.M. e Super Pig: Live Hate.

Assim como tenho de dizer novamente o que já disse quando dos PNBD da Amadora. A colecção Pop Rock Português é confrangedora, e custa-me ver livros seus nomeados para qualquer prémio. É certo que o livro dos “Trabalhadores do Comércio” deverá ter sido o melhor dessa colecção, na minha óptica, mas também acho que devem haver livros bem melhores feitos em Portugal (espero eu).

Também não acho credível o anúncio de um júri de três pessoas em que nas escolhas para quatro categorias, dois desses elementos estavam impedidos de votar por terem obras a concurso… assim houve várias categorias escolhidas apenas por dois elementos. Isso é deveras insuficiente!

Houve agora o anúncio do adiamento da votação, espero que tenha a ver com esta situação.
Quanto ao resto… só nos resta votar naqueles que foram nomeados!
Vou colocar os nomeados embora não saiba quando irá acontecer a votação! Gostaria de colocar aqui essa informação, mas neste momento é-me impossível. Quando souber faço aqui a alteração.

Melhor Publicação Nacional (TCCN)


A Arte de Under Siege (Edições Asa)
As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy vol.2 – O Apocalipse (Tinta da China)
É de Noite que faço as Perguntas (Saída de Emergência)
Futuro Primitivo (Associação Chili com Carne)
Pontas Soltas – Cidades (Edições Asa)
Pop Rock: Trabalhadores do Comércio (Tugaland)

Melhor Publicação Estrangeira (TCCE)

As Águias de Roma I (Edições Asa)
Blankets (Devir Edições)
Mattéo – Segunda Época (VitaminaBD)
Os Emigrantes (Kalandraka)
Os Incontornáveis da BD: O Gato do Rabino (O Público/Asa)
Scott Pilgrim 4 – Agora é a Sério (Booksmile)

Melhor Publicação Clássica (TCCC)

Adele Blanc-Sec vol.3 (Edições Asa)
Corto Maltese – As Etiópicas (Edições Asa)
Dragon Ball 15 – Rivais Poderosos (Edições Asa)
Lance vol.3 (Libri Impressi)
Os Incontornáveis da BD: O Vagabundo dos Limbos (O Público/Asa)
Os Incontornáveis da BD: Max Fridman (O Público/Asa)

Melhor Publicação Humor (TCCH)

As Odisseias de um Motard vol.5 (Motorpress)
Baby Blues 28 – Corta! (Bizâncio)
Dilbert – Liberdade é só mais uma Palavra para as Pessoas descobrirem que és Incompetente (Edições Asa)
Há Piores (Polvo Edições)
Tudo sobre os Solteirões (Edições Asa)
Zits 16 – Dá-lhe Gás (Gradiva)

Melhor Publicação Independente (TCCI)

A Ermida (Polvo )
Li Moonface (Pedranocharco)
Lodaçal Comix (Ruru Edições)
O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books)
Venham +5 vol.8 (Bedeteca de Beja)
Zona Monstra (Associação Tentáculo)

Melhor Publicação Técnica (TCCT)

BDjornal (Pedranocharco)
Catálogo Tinta nos Nervos (Museu Colecção Berardo)
Catálogo World Press Cartoon 2011 (WPC/C.M.Sintra)
Rotas e Percursos – Veneza, percurso com Corto Maltese (O Público/Asa)
Rotas e Percursos – Florença (O Público/Asa)
Tintim e a Alph Art (Edições Asa)

Melhor Obra Curta (TCCO)

A Garagem de Kubrik; Carla Rodrigues & J.B. Martins (Total Film)
Animália; Pedro Carvalho & André Oliveira (in Zona Monstra)
Eu sou uma Nódoa; Nuno Duarte (in Tertúlia BDzine #159)
Lig & Mandu: A Alegoria do Palhaço; Nelson Martins & Pedro Couto e Santos (in Tertúlia BDzine #163)
Onde Jaz o teu Sorriso; Joana Afonso (in BDLP #1)
Seattle; Dinis Conefrey & Maria João Worm (in Venham +5 vol.8)

Melhor Argumento (TCCArg)

André Oliveira (Zona Monstra)
David Soares (É de Noite que faço as Perguntas)
Filipe Melo (As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy vol.2)
Hugo Jesus (Pop Rock: Trabalhadores do Comércio – Inbictus)
João Mascarenhas (O Menino Triste: Punk Redux)
Rui Lacas (A Ermida)

Melhor Arte (TCCArt)

Filipe Andrade (A Arte de Under Siege)
Jorge Coelho (É de Noite que faço as Perguntas)
José Garcês (O Lince Ibérico)
Pedro Brito (Pop Rock: UHF)
Ricardo Cabral (Pontas Soltas – Cidades)
Rui Lacas (A Ermida)

Está feita a apresentação no Leituras de BD dos X TCC. Espero os vossos comentários!
Se porventura algum nomeado não queira ver a sua foto neste post basta avisar por mail ou comentário.

Boas leituras

19 comentários:

  1. Depois do esforço feito o ano passado para corrigir tecnicamente os TCC, eis que a trapalhada continua. Recuso que o livro Li Moonface, que editei, esteja na categoria de Melhor Publicação Independente. Já o expliquei ao Daniel Maia. Recuso também que o BDjornal seja considerado uma Publicação Técnica. E depois, o que é isto de misturar Livros (Li Moonface, A Ermida, Pequeno Deus Cego) com as "revistas" Venham +5 e Zona? Os três títulos que indico deveriam estar na categoria Melhor Publicação Nacional e... acabem, por favor com essa coisa dos "independentes" (independentes de quê? De quem? Estamos por acaso nos anos 1990, dos Indy Comics?)... Francamente.

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  2. É importante premiações como essa que valorizam as bds locais.

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  3. Sería genial si en Perú alguien tuviera la iniciativa de hacer este tipo de premiaciones.

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  4. Concordo com as críticas do Jorge Machado Dias. Estes prémios estão efectivamente uma grande trapalhada (considerar o BDjornal uma publicação técnica, quer dizer...).

    Posto isto, aqui vão os meus votos (por uma questão de comparabilidade vou seguir a estrutura dos prémios):

    - Melhor Publicação Nacional - É de Noite que faço as Perguntas

    - Melhor Publicação Estrangeira - Mattéo – Segunda Época

    - Melhor Publicação Clássica - Os Incontornáveis da BD: Max Fridman (excelente surpresa e descoberta)

    - Melhor Publicação Humor - As Odisseias de um Motard vol.5 (o Luís Pinto Coelho deveria ter uma estátua por ser o único autor em Portugal a apostar a carreira no género)

    - Melhor Publicação Independente - Li Moonface (não há nenhuma editora em Portugal que pegue de forma profissional na obra do Fernando Relvas?)

    - Melhor Publicação Técnica - Catálogo Tinta nos Nervos (na minha opinião a unica obra técnica no lote a concurso)

    - sem voto (é um tipo de leitura com a qual não tenho contacto)

    - Melhor Argumento - João Mascarenhas (e sinceramente o conjunto de obras seleccionadas é bem reflexo do quão fraca foi este ano a produção nacional)

    - Melhor Arte - Ricardo Cabral (por larga margem)


    Estes prémios, mais do que outra coisa qualquer, acabam por ser uma imagem deprimente do panorama da Banda Desenhada em Portugal.

    Um numero significativo de candidatos provenientes de publicações via jornais. José Garcês nomeado para um prémio de arte (com um desenho completamente datado no tempo) quando deveria era receber um prémio de carreira. Os prémios melhor publicação estrangeira e melhor publicação clássica são um bom resumo do quão mal se publica (e quão pouco) em Portugal. A publicação da Adéle Blanc Sec foi quase um crime: a Witloof tinha publicado 3 títulos e vem a Asa republica os mesmos sob um formato que obriga qualquer leitor interessado a recomprar os mesmos 3 albuns. O mercado parou com a publicação do Blankets (andou-se a falar disso quase um mesmo), que é uma boa graphic novel mas não uma obra prima.

    Enfim, poderia continuar aqui a queixar-me mas não é esse o objectivo.

    Felizmente tenho a sorte de dominar o francês e o inglês, caso contrário alimentar o gosto e paixão pela banda desenhada com base apenas na língua portuguesa é missão condenada ao fracasso.

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  5. Machado
    Eu estive no júri no ano em que falaste sobre esta categoria "Independente". Acho que na altura era necessária para colocar livros com fraca visibilidade ao público, mas de qualidade, a não concorrer com os livros de "grandes tiragens". A intenção foi boa, penso que o nome infeliz. E a ajuizar pela categoria "Independente" diria que tinha de haver outras regras para esta categoria. Retirar livros que são compilações de estórias curtas, e outros que são autênticos fanzines mascarados de livros.
    Quanto à categoria “técnica”, acho que neste momento era melhor acabar com ela. Há muito poucos livros técnicos, e a maior parte dos que foram apresentados não o são. Lembro-me da minha guerra no júri para não acabarem com a categoria das revistas, porque assim perdiam-se muitas revistas infantis que eu acho “pedagogicamente” importantes para a criação de novos leitores. Ou seja teima-se em categorias que não têm 6 livros para ir a votos, mas as revistas não têm direito. Sempre existem algumas! Livros técnicos… só se for mesmo o Tinta nos Nervos… nenhum dos outros para mim é publicação técnica.
    Mas não vou fazer mais poeira ou ainda me mandam a boca que estou a falar por despeito, visto que agora não faço parte do júri. O que não é verdade, eu gosto dos TCC!
    ;)

    Guy Santos
    Prémios são sempre importantes! É o reconhecimento do que se faz durante uma ano, e enste caso aqui é o público que vota. O júri só escolhe os 6 nomeados de cada categoria.
    ;)

    Arion
    Bolas! Não acredito que no Peru não prémios de espécie alguma para a Banda Desenhada!!!
    :|

    Alexandre Gil
    Concordo com algumas coisas que disseste, outras nem por isso!
    Já agora as minhas preferências:

    - Melhor Publicação Nacional - As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy vol.2 – O Apocalipse

    - Melhor Publicação Estrangeira - Blankets

    - Melhor Publicação Clássica - O Vagabundo dos Limbos

    - Melhor Publicação Humor – Tudo sobre solteirões

    - Melhor Publicação Independente - Agentes do C.A.O.S. – Nova O.R.D.E.M.

    - Melhor Publicação Técnica - Catálogo Tinta nos Nervos

    - Curta – Não conheço todas as obras apresentadas

    - Melhor Argumento – Filipe Melo

    - Melhor Arte - Ricardo Cabral

    Apenas um ponto, na categoria independente decidi escolher um livro que não está a concurso.
    :P

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  6. Alexandre Gil
    Já agora, o por teres falado nisso, tenho muito respeito pelo trabalho do Garcês, mas acho impressionante ele estar presente nos artistas, preterindo-se outras que apresentaram trabalho de grande dinamismo, como Osvaldo Medina e o Pedro Serpa! Como dizes o Garcês merecia um prémio carreira.
    ;)

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  7. Muito bom ver mais e mais iniciativas de se ter premiações para as BDs, desse nível de qualidade!

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  8. Venerável Victor
    Prémio = reconhecimento
    Logo... é sempre necessário prémios!
    :D

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  9. Sinceramente, depois da "patafúrdia" do HQMix deste ano (aqui no Brasil), não boto fé nenhuma em premiação alguma.

    Graças a Deus isto nunca foi algo que realmente represente algo tangível para que o público busque determinado trabalho, sendo, na maioria das vezes, aplausos de engenheiros de obra pronta e afins.

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  10. Premiar é uma coisa bacana, mas é lógico que o critério de julgamento deve ser justo.

    Para que não haja nenhum tipo de sentimento de injustiça, como mencionado acima pelo amigo Alex.

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  11. Alex D'ates
    Não concordo. O que aconteceu contigo no HQMix foi injusto, mas apesar das injustiças os prémios são sempre necessários! Sim , eu sei... cometem-se muitas vezes injustiças, mas prémios que sejam injustos muitas vezes acabam por perder a credibilidade naturalmente!
    :\

    João Roberto
    Os critérios são muito importantes sim! São eles que fazem a diferença entre os bons e os maus prémios!
    ;)

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  12. Pessoalmente, até fico satisfeito pela Kingpin não ter tido mais nomeações além da do Pequeno Deus Cego, porque me constrange estar associado a semelhante trapalhada. De resto, mal seria se o PDC, escrito pelo David Soares, não fosse nomeado numa 2ª categoria (que é o que esta categoria dos "independentes", na prática, é), quando até na 1ª tinha lugar.

    Quanto ao CAOS e ao Pig terem sido totalmente ignorados, não estou rigorosamente nada supreendido. Dos 3 membros do júri, tenho graves problemas com dois deles e não esqueço o que tentaram fazer em 2007 quando os livros da Kingpin foram nomeados e ganharam alguns prémios. Depois, eu e o Fernando somos alérgicos a palmadinhas nas costas e temos o péssimo hábito de dizermos o que pensamos, mesmo que contrariando correntes instaladas ou unanimismos.

    Eu só fico deveras abismado com certas reacções de júbilo e congratulações com que muita gente ainda encara estres troféus, parecendo ignorar a paródia completa em que isto se tornou. E prefiro chamar-lhe paródia para não utilizar a palavra tragédia. E ninguém se lembra de comentar que um dos membros do júri, e organizador dos troféus, está ele próprio nomeado em duas categorias? E não me venham com a questão dele se ter excluído da decisão nessas mesmas categorias! É uma questão de ética, de classe, de credibilidade; ou, neste caso, do completo oposto de todas elas.

    Bastas vezes tenho preferido manter-me calado, porque alimentar os trolls da internet ou da vida real mina-me a energia criativa; mas há alturas em que o copo enche, e é nessas alturas que urge lembrar a certas pessoas que se pode enganar alguns durante algum tempo, mas que não se podem enganar todos durante todo o tempo.

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  13. Não desfazendo de nenhuma das nomeações (até porque não conheço todas as publicações) parece-me elementar uma coisa:

    Não é credível nenhum juri que tenha obras suas a concurso.

    Das duas, uma: Ou concorre e não é juri, ou é juri e as suas obras não podem concorrer.

    Só assim pode haver isenção na escolha das obras.

    beijo d'enxofre

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  14. Pelo que conheço da coisa... é um troféu criado, mantido e... por um portal de bd (já foi um fórum) e nomeadamente por uma pessoa. Acredito que desde o inicio que tentou ser um verdadeiro prémio (ou vários) relativo a BD. Creio que não o conseguiu. O Hugo merece os meus parabéns por não ter desistido.

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  15. Caro Alexandre Gil, a propósito deste teu comentário: “Li Moonface (não há nenhuma editora em Portugal que pegue de forma profissional na obra do Fernando Relvas?)”, devo dizer alguma coisa, uma vez que eu sou um editor profissional – é aliás a minha actividade principal no registo das Finanças – e a tua frase coloca em causa o meu profissionalismo. O livro Li Moonface só foi editado por o Relvas tinha uma exposição no Festival de Beja do ano passado e queria lançar um livro no Festival. A edição foi quase em cima da hora. Disse-lhe que não havia verbas (ou hipótese de as arranjar no curtíssimo espaço de tempo que tínhamos), para editar a Li Moonface a cores. Era preciso vertê-la para preto e branco, coisa que o Relvas quis fazer... com os resultados que se conhecem. Ele culpou a gráfica, etc... apesar de eu lhe dizer que é preciso ter prática com o Photoshop para reverter uma coisa a cores para P&B: não é automático e não é simples. Com as provas do livro na mão, a minha vontade foi desistir da edição – não havia volta a dar-lhe senão fazer eu a conversão para P&B. Mas já não havia tempo para isso e arrisquei. Más opções, ou opções precipitadas, para satisfazer um amigo de longa data que, obviamente também não ficou satisfeito. Por minha parte não voltará nunca a acontecer.
    Já agora, devo dizer que é difícil pegar na obra do Relvas que não está editada em livros. Ele tem os originais, mas sem legendagem, portanto seria preciso legendar tudo de novo. Ou então digitalizar a partir das publicações em jornais e revistas (que estão já todas amarelas e sujas) e tratar as digitalizações. Eu digitalizei todas as 130 páginas d’O Espião Acácio a partir do Tintim – que alguém me emprestou, porque já não tenho a colecção – e estou a tratar (a limpar e restaurar) essas digitalizações e posso dizer que cada página me leva pelo menos um dia até ficar em condições. Mas vou passar as digitalizações (não as páginas restauradas) ao Relvas, a pedido dele e não vou ser eu a editá-lo – até ver...
    Quanto aos TCC ainda escreverei sobre eles, mas não por agora. Deixemos assentar a poeira.

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  16. Disse atrás para deixarmos assentar a poeira, mas vou só responder ao comentário do Nuno, sobre a questão das Categorias “Técnica” e “Independente”. Concordo contigo. Mas como sabes dei-me ao trabalho de reescrever os Regulamentos (que publiquei no Kuentro), depois de uma pesquisa aturada por tudo quanto são entidades oficiais, especialistas nas designações técnicas sobre BD, investigadores de BD, etc... para definir de uma vez por todas o que são editores profissionais, publicações técnicas, revistas vs fanzines, não fanzines, revistas periódicas ou não, livros de autor, etc... etc... e o resultado agora é que a trapalhada continua porque (é a resposta que tenho) aquilo é a minha opinião e não coincide com a dos organizadores!!! OK! Vamos a um exemplo: quando alguém diz “a fanzine” (e quase toda a “malta nova” o diz) estará a exprimir a sua opinião? Não está a cometer um erro, por aplicar o artigo definido “a”, determinativo do género feminino a uma palavra do género masculino? Portanto quando estamos a corrigir alguém que caia neste erro, não estamos a dar a nossa opinião, estamos a fazer uma correcção técnica. Por isso entendo que chamar à redacção que dei aos Regulamentos o resultado da minha opinião (em vez de os ter corrigido tecnicamente) é, no mínimo confrangedor e mostra que tudo isto está mergulhado numa tremenda falta de informação, diria mesmo ignorância pura. Portanto, se calhar, não há nada a fazer...

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  17. Olha só outra coisa importantíssima pro mercado de BD, MAngá, Comics, HQs, etc :) Premiações! Independente das circunstancias uma premiação sempre chama atenção das pessoas sobre o que está sendo lançado e produzido. ATé é legal para descobrirmos novidades e tendencias. À medida que uma premiação é realizada por vários anos seguidos acontece naturalmente dela se tornar mais madura, masi sólida e de arestas serem aparadas na direção de uma formatação que determine suas próprias características e personalidade.
    Parabéns a todos os premiados.

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  18. Conhecendo os prémios CC desde o seu inicio e tendo a noção que estamos em Portugal não entendo muita coisa nos mesmos e já o manifestei pessoalmente ao principal organizador dos mesmos variadissimas vezes.
    Não entendo o porquê de estarem sempre 6 livros a concurso por categoria (não me esquecendo que estes livros é para premiar livros editados no ano anterior).
    Temos 6 livros editados por ano nestas categorias TODAS? DUVIDO.
    Também não entra na minha mente que o juri deva ter obras a concurso (seja ele qual for, pois dá uma ideia de parcialidade).
    Por ultimo não entendo o porquê de tantas categorias que se encaixam perfeitamente umas nas outras.
    A distinção entre categorias de melhor publicação nacional, humorística e clássica não faz nenhum sentido. Na minha óptica sendo valorados os livros editados num ano anterior a um troféu, as reedições deveriam contar como um livro novo e entrar em melhor publicação nacional(para novas pessoas e novo público puder ser cativado, não me posso esquecer que muitos novos leitores possam desconhecer: Adele Blanc Sec ou até Corto Maltese.). Não entendo o porquê de um albúm de humor não puder ser nomeado para melhor publicação nacional (será que o humor é um género "á parte"?.)
    Melhor publicação independente (o porquê desta categoria quando poderia também ser colocada em melhor publicação nacional)?
    Penso que era mais fácil colocar quase tudo no mesmo saco e irem mais obras a concurso e os prémios terem uma dinâmica mais FORTE.
    Criar duas categorias novas seria interessante:
    Melhor revista de banca (aqui atinge o grande público)
    Melhor fanzine (aqui é onde aparecem os novos talentos desta arte.)
    Ou seja, em contas simples retiravam-se 4 categorias colocando-as numa só dando mais enfâse a estes prémios e criavam-se 2 novas que tinham todo o sentido.
    Penso que seria ainda mais útil irem a concurso no máximo umas quatro obras por categoria.
    Os prémios CC deveriam ser assim e calculo que ganhassem um novo ímpeto.
    Cumprimentos á comunidade bedéfila.

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  19. Com tantas sugestões e provavelmente discussões no seio do juri, estou expectante para ver o que sairá desta "votação adiada".
    Espero/gostaria que viessem melhorias!
    ;)

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