segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lançamento Sanktio: MiniZine 01


Bem... depois do Amadora BD nada como lançar um fanzine na verdadeira acepção da palavra! Não é um prozine, masterzine, masturzine... é mesmo um fanzine puro e duro! Neste caso... mini.
:D
O mini advém do seu formato em A6, tudo o resto é como mandam as regras: amador, fabricado pelo próprio e baratinho!

Fiquem com a nota de imprensa do Chaka Sidyn, aka Bruno Campos:

MiniZine 01
O MiniZine é um simples fanzine, sem outra presunção ou ambição que contar algumas histórias, pequenas histórias sobre erros, sonhos, desejos, ambições e ilusões.

Um regresso ás origens de quem esteve demasiado tempo afastado das lides da BD, originalmente concebido para ser um trabalho de um autor acabou por ser um fanzine colectivo, com as colaborações de Álvaro, Daniela Viçoso, José Lopes e Pedro Miranda, sendo as histórias escritas por Chaka Sidyn, que também contribui com algumas ilustrações para além dos textos.

É um Minizine que divide as suas 28 páginas entre BD, ilustração e prosa.

MiniZine Nº01 Novembro de 2012
Uma edição Sanktio.
PVP 2€

Informações adicionais podem ser encontradas na página de Facebook (http://www.facebook.com/Sanktio) e Blog (http://sanktio.blogspot.pt)

Quando eu digo que tem informações adicionais, é porque tem mesmo: http://sanktio.blogspot.pt/p/minizine.html

Eu por acaso lembro-me de um bongpop dos fóruns da central comics, o tipo era tão elitista que só visto:)




























E pronto... lá lhe estão a dar outra vez com o elitista...
Bem, agora fiquei orgulhoso por publicitar um fanzine primeiro que o Geraldes Lino!
:D

Boas leituras


21 comentários:

  1. Sim, tens razão, Nuno Amado, de facto tomaste conhecimento do MiniZine antes de mim, apesar de eu conhecer o Bruno Campos há já uns bons anos.
    Ele até chegou a ir à Tertúlia BD de Lisboa, portanto já vês que o facto de te ter dado a primazia no conhecimento do fanzine significa que o teu blogue "Leituras de BD" lhe merecem maior consideração do que o meu http://fanzinesdebandadesenhada.blogspot.com Aceito perfeitamente a opção.
    Abraço

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  2. Ó Lino não foi questão de primazia, foi questão de ter os contactos ou não... que a informação até foi enviada para várias pessoas :)

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  3. João Roberto
    O Chaka agradece com certeza! (E agradeceu!)
    :D

    Geraldes Lino
    Ópá, eu estava a brincar homem!
    Só me estava a meter contigo!
    (Not so serius...)
    :P

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  4. Guy Santos
    Gosto especialmente da última imagem à esquerda!
    ;)

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  5. é um trabalho de guerrilha e resistência manter um Zine hoje em dia, Fiquei muito feliz por saber que ainda existem artistas dispostos a esse desafio! Muito bom!!!

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  6. Venerável Victor
    Ainda existem alguns fanzines na verdadeira acepção do termo, agora o que mais pulula por aí são os chamados prozines, que surgiram com o advento do POD.
    ;)

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  7. Sempre é válido apoiar jovens autores! Fico feliz que nosso amigo tem essa diretriz. :)

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  8. Alex D'ates
    Apoio a quem me pede para divulgar os seus trabalhos, desde que tenha o mínimo de qualidade!
    ;)

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  9. Nuno Amado aka Bongop

    Tenho consciência que sabes muito de BD, em especial na área da BD americana, em que te tiro o chapéu, porque tenho aprendido à pala do que escreves neste blogue.

    Mas no que se refere a fanzines, já me apercebi que tens algumas lacunas.

    Desculpa corrigir-te, mas em Portugal não pululam os prozines.
    Isso porque um prozine é um zine editado por um "pro" da especialidade.

    Por isso, como neste país, há muito poucas hipóteses de haver profissionais da BD, que me lembre assim de repente só conheço dois prozines: "Cadernos de Banda Desenhada", editado há já bastantes anos pelo profissional de BD Jorge Magalhães, e "Cadernos José Abrantes" cujo homónimo editor, embora com muita dificuldade, também vai sobrevivendo com a BD e Ilustração.

    Julgo que a tua ideia é a de que fanzines com muita qualidade gráfica, a cores e em bom papel (como por exemplo o "Zona", ou o meu "Efeméride") não são fanzines na verdadeira acepção do termo. Fiquei com a ideia, pelos teus comentários, que para ti um fanzine tem de ser uma publicação modesta, quase com ar artesanal.

    Ora o que define o que é um fanzine (e isso tu sabes, com certeza), é o facto de ser uma publicação, um magazine (hoje em dia este vocábulo já se usa pouco, mas, como se sabe, a origem da palavra vem daí) editado por um fã, por um amador, sem fins lucrativos, sem periodicidade (mesmo que a indique, normalmente não a cumpre), e sem pagamento aos colaboradores, que participam no fanzine por gosto.

    Há os fanzines que são editados pelo próprio autor das bandas desenhadas que, na mesma, não persegue o lucro, apenas lhe interessa dar a conhecer as suas experiências gráficas.

    Tanto num caso como noutro, a qualidade gráfica dos fanzines depende do poder económico do ou dos editores (por vezes são dois ou três autores que se juntam, ou dois ou três editores amadores que resolvem editar um zine).

    Em Angoulême, onde já foste, vêem-se lá fanzines luxuosos, porque os franceses têm maior poder económico. Houve um ano em que o fanzine vencedor era um autêntico livro, bem encadernado e com impressão offset.

    Tencionava fazer uma conversa, um destes dias, no meu blogue, acerca deste tema, na etiqueta "Fanzines, esses desconhecidos", título contra o qual um dia te insurgiste.

    Mas, como já te apercebeste, persistem muitas dúvidas e distorções ao fenómeno fanzinístico, como é o caso dos chamados prozines.
    Até no género usado há uma grande confusão, actualmente muitos jovens (e não só) dizem "as fanzines".

    Abraço.
    GL

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  10. Ó Campos

    Como você conhece o Vilela (até pôs à venda na Vilelivros o seu fanzine), para quem já telefonei a reservar um exemplar, bem poderia ter-lhe pedido o meu contacto :-)

    Espero que tenha êxito com o "MiniZine", pelo menos tanto como teve com o seu "Bizarro", começado a editar em 1997, que tinha muito bom aspecto e bons colaboradores, designadamente Jorge Coelho, Bruno C. (você próprio, claro),Pitchu (que entretanto foi viver para a Noruega), Pedro Brito, Ana Branco, Derradé, Pepedelrey, e outros.

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  11. Caro Geraldes Lino, como o senhor à semelhaça de outros autores de blogs, não tem qualquer tipo de morada de contacto disponivel no blog, eu não enviei a informação. É uma pequena lacuna que a maioria das pessoas que escreve sobre BD on-line peca. E mais tarde ou mais cedo ou encontrava-o, esteja descansado que não o estava a ignorar ou fugir de si.

    Agora cometeu foi um pequeno lapso, é que o Pedro Brito não chegou a colaborar no Bizarro, quer nos de papel, quer na versão digital (onde foram publicados muitos mais autores, como David Soares, José Carlos Fernandes, Janus, João Mascaranhas, Brian Wood, Becky Cloonan e mais alguns que eu já nem me lembro.

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  12. Quanto ao que é ou não é um fanzine, olhe que existe por aí muita fanzine não assumido, até se encontra uns divulgados como sendo revistas... :)

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  13. Geraldes Lino
    É certo e sabido que não tenho muita culturas "das fanzines"... (eheheheh)

    Para mim um fanzine é um fanzine. Nos últimos anos aparecerem denominações que acho absurdas (na minha óptica, claro) como prozine, ecozine, horrorzine, etc. Para mim fanzine é uma publicação feita por um fã de BD, sem dep. legal, ISBN e edição pessoal ou colectiva não registado como editora ou associação. A Zona há muito tempo que deixou de ser um fanzine. O efeméride considero-o um fanzine visto que não as categorias acima descritas!
    Agora, e pessoalmente, eu faço a distinção entre a publicação de um livro que não tenha as tais premissas e uma publicação quase artesanal de um magazine feito por um fã! Um livro não é nem nunca será um magazine! E fanzine advém da contracção das palavras "fan" (inglês) e "magazine". Portanto esses tais casos de "prozines" e publicações afins não as considero fanzines, mas sim livros. Mas isto sou, claro. Apenas a minha opinião.
    Um fanzine é isto mesmo, o MiniZine, o Reject, o BDLP, etc...
    ;)

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  14. Ó Nuno desculpa lá mas um coisa que tem 100 exemplares ou menos de tiragem, que não paga aos autores e em alguns casos nem uma exemplares lhes oferece, não é um fanzine? è que esses detalhes de isbn e afins são daqueles promenores técnicos que servem para tapar o sol com a peneira e o Lino indicou bem o que define um fanzine, mas podes reduzir isso a uma coisa muito simples, é uma publicação amadora que não visa o lucro e não paga aos seus colaboradores.

    O mais giro disto tudo é lembrar-me da discussão sobre o que era um fanzine à uns 15 anos quando se falava do Quadrado e da Azul BD (o que raio era o nome da revista do deodato e do Brito) é que nessa altura essas "revistas" tinham tiragens de 1500 exemplares e foram os o expoente máximo por cá do que se chamou de "prozine".

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  15. Pessoal,

    Mas tem alguma importância se eu considerar que uma publicação é uma revista e outra pessoa achar que é um fanzine?

    O que interessa mesmo é se tem qualidade ou não...

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  16. Chaka Sidyn
    Para mim fanzine é uma publicação amadora, independemente de quantos exemplares tem de tiragem. Se fizesses uma tiragem de 10.000 ex do MiniZine este deixava de ser um fanzine? Não com certeza!
    Mas a tua definição "...é uma publicação amadora que não visa o lucro e não paga aos seus colaboradores." também me parece bem.
    :)

    André Azevedo
    Claro que é a qualidade que interessa! Existem fanzines completamente "merdásticos", mas tens outros com muita qualidade. Isto serve para os "não fanzines" também...
    :D

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  17. Se eu tivesse orçamento para 10.000 exemplares e os vende-se deixava de ser fanzine e passava a revista porque essa tiragem (vendendo) já permite remunerar os autores.

    A tiragem tem relevância devido a isso: permite ver se é um projeto profissional que permita remunerar os profissionais que lá trabalham. Creio que foste tu que dizias (e bem) aqui ás uns tempos que no fundo essa é a diferença entre um profissional e um amador: fazer de determinada actividade profissão.

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  18. Chaka Sidyn
    LOL
    Claro que quem faz de determinada actividade o seu modo de vida e ganha a vida com isso é um profissional.
    Talvez o meu exemplo não tenha sido o melhor! De qualquer modo o exemplo de tiragem de que eu falei foi apenas para dizer que independemente da tiragem, o que conta é aquilo que se vende, e que dá para pagar a tiragem e aos autores que participaram.
    Pronto... chego à conclusão que todos temos opiniões diferentes do que é um fanzine na "especialidade", mas acho que estamos da acordo na "generalidade".
    :D

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